24 de março de 2010
Há dias que não basta a lembrança, são nestes dias que percebemos o quão o passado é importante para o futuro.
Existem horas que ninguém pode entender o conteúdo do ser, pois o nosso ser é tão complexo que nem mesmo nós mesmos o compreendemos.
Há dias que bastaria a chuva molhando continuamente o chão, e são nestes dias que compreendemos a temporada das flores, mas não basta a lembrança e a chuva molhando o chão, são muitos os caminho, mas apenas um é o seu. Na plataforma da vida é quase impossível saber qual é o trem da sua vida.
Há dias que acordamos com a certeza de uma lágrima no rosto, à noite que não pudemos observar, a chuva que não vimos cair, a vida que não vivemos.
Acorde hoje com a certeza de viver, a vida é tão curta para as coisas boas, e é tão longa para os fatos ruins.
Basta de tudo o que não se fez. Se chover sorria pois e tão belo observar a matemática sincronizada das gotas, se o sol brilhar ria com todo esplendor, pois é mais um dia de luz e emoção, se não tiver tempo para observar a lua não chore, pois, a lua vai sempre estar lá, quem vai embora é você.
O sol vai continuar brilhando, a lua vai iluminar a noite e a chuva vai molhar o chão, mesmo que você não esteja mais aqui para observar o quanto é belo olhar para o passado e ver o futuro.
Não espere nada do amanhã, faça tudo hoje, o amanhã não existe sem o hoje e sem o ontem e sem cada minuto que se torna passado. Viva agora!


Eduardo Cantos Davö

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.