26 de outubro de 2012
A Filha do Caos
17:30
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
|
Era noite de ventania
quando ela nasceu, com olhos côr de coqueiro beira-mar, arqueando-se co’a força
do ar.
Cresceu n’um mundo
cujo espaço já não se dividia, onde tudo se comprava e se vendia. E quando tudo
é capital, até o conhecimento ganha preço, n’um absurdo desprezo do que de fato
o é.
Comprou bem pouco
saber, pagando a varejo, n’um botequim de esquina... Só mais uma mercadoria!
24 de julho de 2012
Noite da Estrela
12:54
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
|
Novo single saindo do forno! Em breve disponibilizarei a versão de estúdio, esse foi o primeiro ensaio após terminar sua composição.
Letra:
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12 de julho de 2012
Chamem o Hospício
13:24
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
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Chamem o hospício... Devo estar mesmo louco...
Apesar de ver o mundo caminhando para um abismo, ainda creio que possa haver um freio que nos faça parar e voltar a um trilho que nos leve a algum jardim para que nos sentemos na grama verde, amigos em volta, uma canção de muito tempo... Cabelo ao vento...
Marcadores:Antroposofia Literária,Diversos,Textos | 0
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11 de julho de 2012
Pois É!... (Um texto politicamente incorreto)
19:55
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
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Pois é, amigo leitor, de repente, nas últimas décadas, começamos a viver a era da hipocrisia politicamente correta. Hipocrisia sim! Tudo, pois, não passa de falácia, palavras mudas que, sem ações no plano concreto, apenas gastam o papel que, como tudo é politicamente correto, deverá ser devidamente reciclado, a custos elevadíssimos que posteriormente serão pagos pelo povo, de alguma forma.
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26 de junho de 2012
Paradoxos de Querer
08:22
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
|
Não quero mal, que nos machuca antes de atingir aos outros, ferindo-lhos também... Nem bem de todo, para que tornemo-nos frouxos... Quero a humanidade, a inconsistência, a instabilidade, a oscilação entre os extremos num médio que faz-nos o que somos. Medíocres, na melhor representação do termo, haja vista que nada é perfeição, por mais que a inventemos tão próxima. E que bom que assim é, com erros, com falhas, que apenas evidenciam a isonomia natural entre os seres.
Marcadores:Diversos,Textos | 0
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4 de abril de 2012
Da Crítica Pura aos Estados Democráticos
22:50
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
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Sei que andei distante, mas é bom retornar... Especialmente quando o lapso temporal que de cá me apartou fora útil para observar... Claro que não como fariam os empiristas, pois nada pretendo converter em números!
E aos que, em vão, pensaram que deixaria de atirar flechas contra o Estado que sobre nos se erige como o Leviatã, já bem dissera Hobbes, estão, de certo modo, corretos, pois atirarei agora as pedras que todos carregamos alienados, pedras impostas por este ser inanimado, despersonificado, desarrazoado e ininteligível.
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- Eduardo Cantos Davö
- Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.