7 de outubro de 2010
Que horas eram antes do mundo ser mundo?...
Era esta a pergunta que rondava envolto em nébula minha mente, em sem atinar com resposta coerente, abri as janelas em noite sombria, quase vitoriana, e saltei no abismo de um mundo que está. Está, pois o ser nada é!
Vaguei pelo escuro, sob a cortina funesta e toldada de névoa, quase britânica, e fumaça de charuto. E em cada esquina havia um Tempo, tão real, personificado, com grande ira saltando-lhe em face e em cada mão um machado cortando o Espaço e fazendo rolar as cabeças dos menos desavisados.
Abriu-se, então, uma porta cinzenta e no lugar apertado, boteco de esquina, adentrei e me deparei com a Solidão num canto bebendo um Whisky puro. Na mesa de centro jogavam um carteado a Guerra, a Justiça e a Ilusão.

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.