21 de fevereiro de 2010
Filosofando Sobre Michael Ende
13:18
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
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É fato que Michael Ende é, sem dúvidas, um dos maiores escritores da Alemanha moderna em termos de romance fantasia e literatura infanto-juvenil, mas também devemos considerá-lo como um dos maiores escritores do movimento antroposófico. Sua filosofia é tão prufunda de merece este artigo. Quem antes de Ende ousou filosofar sobre o nada?
Ende escreveu em seu livro mais famigerado "Die Unendliche Geschichte" o seguinte trecho sobre o Nada: "Um pouco mais adiante, tornava-se estranhamente transparente, nebulosa, ou melhor, parecia cada vez mais irreal. E para além dessas árvores não havia nada, absolutamente nada. Não era um lugar ermo, nem uma zona escura ou clara; era algo insuportável à vista e que dava às pessoas a sensação de terem ficado cegas. Pois não há olhos que suportem olhar o nada total."
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6 de fevereiro de 2010
Um Festival de Horrores Real
00:36
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
|
Vivemos numa era em que nada mais espanta, assistimos perplexos a celebração dos calhordas e festejamos a pizza, ou panetone, nosso de cada dia. Vemos absurdos e o festival de horrores promovido por senadores supra poderosos que praticam arbitrariedades contra a nação livremente, sendo certa a impunidade costumeira, pois não existe pecado nem crime neste país tropical... E o povo? Pobre o povo que os elegeu!
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4 de fevereiro de 2010
Vermelho em Verso
20:53
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
|
I
Rosa navegante em mares,
cortando o oceano doudo
plano azul - e gaivota em vôo
eu, cá, em alma afouto...
Ontem, o pegureiro vagando
buscando em desvairío a primavera...
Hoje, em face de mundo horrendo
desbarateando frechas, o céu em nov'era.
E tú, oh! Rosa - Não vês o sangue?
acaso o poente doura o trigo?
cerceiam a liberdade - há tempos exaurida,
abraçam fraternamente o amigo!
Viajante estrela que do céu despenca
Diz-lhes da verdade, a luta verdadeira
revela-lhes em face tenebrosa
a luta de uma vida inteira.
Marcadores:Antroposofia Politica | 0
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Contestadores
20:49
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
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De repente eis que surgem do nada, saltitando em minha cabeça milhões de contestações, diria eu até que se trata de cousa natural, visto que minha condição de criatura contestadora é incontestável...
Mas o grande paradoxo da mente e da sociedade humana é justamente seu antônimo, pois deverás tudo que há, todas as cousas mesmo, desde as mais simples às mais complexas e extraordinárias... Tudo é contestável... Até mesmo o ato de contestar é contestável...
E há situações controversas e contestáveis até mesmo nas mais puras histórias infantis, a exemplo de Robbin Hood, herói das crianças que o visam com olhos de homem íntegro que rouba dos injustos pra distribuir aos honestos... Mas ainda assim continua a ser um ladrão, mas um ladrão herói? Veja como as contestações podem atingir níveis extremos de controvérsias...
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- Eduardo Cantos Davö
- Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.