11 de agosto de 2010
E eis que um dia nasceu o Tempo, aquém do próprio tempo que se faz em mente, não um Khronos mitificado, nem se sabe ao certo o que era, mas dividia as eras, não a Hera, do panteão, nem mesmo os séculos, talvez estes nem existissem, eram apenas fragmentos, grãos de areia cinzentos, pedaços de uma recordação.
E tanto esforço vão, tantos ecos e vácuos, tamanha sua solidão! E se desdobrou tanto, viveu de riso e de pranto, em sua soberba inebriado, já pálido, tíbio, cansado, renasceu de si mesmo em Espaço. Não o espaço comensurável, medida de distância, ou par, era apenas espaço.
Eram, com efeito, dois díspares, duas faíscas de um mesmo fogo, mesma alma perdida, vagando loua em tempo de tempo algum, em espaço de espaço nenhum.
10 de agosto de 2010
É fato que espectro maior que o Estado não há e, para comprovarmos tal fato, basta mirá-lo por diversos prismas, que não os vendidos pelo próprio Estado, ou os diversos braços do mesmo, pois, este “ente” avassalador se faz presente em cada canto do vosso pensamento, por tal motivo são veredas assaz escarpadas as que pretendo neste tratar, pois, a questão feal nesta linha de pensamento é: onde o Estado não influi ou influiu?
O nome Estado surge apenas no século XVI, quando Machiavel lhe confere este título em seu clássico “O Príncipe”, entretanto, este sangue suga da humanidade existia em tempos ainda mais arcaicos.
Quando falamos no Estado, sua personificação imediata é pela figura do César romano, do faraó egípcio, do rei cujo latim valia qual lei imediata, ainda que nem sempre escrita, todos estes, sinônimos de tirania e imposição da vontade unitária.

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.