25 de fevereiro de 2011
Tive o infortúnio de presenciar um simpósio sobre a política nacional de redução de resíduos sólidos. Sei que é utópico, mas ainda possuo a capacidade de me indignar em face de absurdos.

Vivemos na era aonde defender o meio ambiente é a moda, uma excelente plataforma a seguir para quem almeja algum cargo eletivo, tema perfeito para demonstrar intelectualidade, porém, tudo infinitamente raso.

Não... O tema não é encarado com a seriedade que demanda, e a ridiculez se perpetua no dantesco cenário de destruição.
Lembro-me quando em 2005 realizei uma pesquisa sobre o inventor francês Guy Nègre, e seu magnífico invento: o carro movido a ar-comprimido. Sim, seria uma excelente alternativa ambiental, mas tudo, absolutamente tudo que envolve questões ambientais esbarra n’uma enorme barreira: não é nem um pouco interessante para os sheiks do petróleo, pois inventos como esse mexem diretamente no bolso de gigantes da economia mundial.
24 de fevereiro de 2011
Mais uma vez se abriu a lona, acendeu-se as tochas e o grande circo de horrores recebe com riso irônico seus espectadores apáticos.
Esta foi uma semana triste para quem assistiu a quebra de braço entre Senadores para uma conclusão no que tange ao aumento do salário mínimo.

Em fins desta noite foi aprovado o valor final, fixado em quinhentos e quarenta e cinco reais, o menor aumento real desde 2003, quando do início da era Lula.
Passada a campanha eleitoral, fica bem claro que a presidenta Dilma Rousseff tem sim um governo próprio, sua própria base aliada no legislativo e, principalmente, que a sombra de Lula já não mais a acompanha.
É vergonhoso não em si o valor do piso salarial definido na noite de hoje, mas uma série de fatores que envolvem essa questão.

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.