26 de outubro de 2012
A Filha do Caos
17:30
| Postado por
Eduardo Cantos Davö
|
Era noite de ventania
quando ela nasceu, com olhos côr de coqueiro beira-mar, arqueando-se co’a força
do ar.
Cresceu n’um mundo
cujo espaço já não se dividia, onde tudo se comprava e se vendia. E quando tudo
é capital, até o conhecimento ganha preço, n’um absurdo desprezo do que de fato
o é.
Comprou bem pouco
saber, pagando a varejo, n’um botequim de esquina... Só mais uma mercadoria!
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Autor
- Eduardo Cantos Davö
- Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.