6 de fevereiro de 2010
Vivemos numa era em que nada mais espanta, assistimos perplexos a celebração dos calhordas e festejamos a pizza, ou panetone, nosso de cada dia. Vemos absurdos e o festival de horrores promovido por senadores supra poderosos que praticam arbitrariedades contra a nação livremente, sendo certa a impunidade costumeira, pois não existe pecado nem crime neste país tropical... E o povo? Pobre o povo que os elegeu!
O que se vê e vive nesse momento não é apenas um show de horrores circense em uma casa de horrores, velha conhecida, pois a verdade é ainda mais horrenda: não se trata de uma encenação tenebrosa, é a mais pura realidade, uma grande bacanal de interesses escusos e falcatruas em atos secretos, bacanal esta regada pela hipocrisia de democratas, um tanto demoníacos e antidemocráticos. E agora? Em que tipo de democracia vivemos?
É o ápice da banalização da mentira, talvez até mesmo uma competição sórdida entre eles, uma aposta diária para superar as metas em números de ludibriados.
Como sempre, entregamos o ouro ao bandido e a liberdade de expressão aos que "se lixam para a opinião pública". E nesse passo já perdemos muito, até mesmo uma embaixada para um incompetente deposto.
Nesse momento, não precisamos de reforma política, mas de uma reforma na honra, no caráter e no bom senso. A grande questão, o grande ponto de interrogação é: Será que ainda é possível?

Eduardo Cantos Davö

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.