11 de julho de 2012
Pois é, amigo leitor, de repente, nas últimas décadas, começamos a viver a era da hipocrisia politicamente correta. Hipocrisia sim! Tudo, pois, não passa de falácia, palavras mudas que, sem ações no plano concreto, apenas gastam o papel que, como tudo é politicamente correto, deverá ser devidamente reciclado, a custos elevadíssimos que posteriormente serão pagos pelo povo, de alguma forma.


Pois é... As próprias palavras perderam seus sentidos originais, e, o que era sacro virou mundano e vice-versa; o que era médio foi abolido por falta de necessidade, pois a linguagem deve se simplificar e, assim, perdemos palavras que porventura seus avós bem se lembrem – também seus significados – para que um dia, talvez, reduzamos nosso vocabulário ao sonho dourado de qualquer governo: “sim senhor!”.
Pois é, amigo... De repente, o carinho e o ódio viraram a mesma coisa e tudo virou preconceito sem direito a pós-conceito, isso porque temos de ser politicamente corretos... Politicamente alienados!
Pois é... Nos dias de hoje a censura corre solta disfarçada de bom senso midiático, manipulando as massas... Enquanto isso, o grão circo de malandros bem pagos, com ginga, atrás do círculo xadrez, mantêm as gentes distraídas nesta terra varonil... E então, mudamos as expressões de artistas que, por sua natureza são livres – como Lobato – só para sermos politicamente corretos!
Pois é... Cortaram os palavrões das rádios, da televisão, dos jornais... Como se nos esquecêssemos que o pior palavrão chega em outubro a cada dois anos!
Pois é, amigo, sugiro então que deixemos de lado a falácia e ponhamos nossos ideais em prática. E, por isso mesmo, vou tratar de acender um cigarro, amassar um texto qualquer de que não tenha gostado e ir ao encontro de uma amiga minha – preta velha – para beber um bom vinho, uísque ou rum... E depois, perderemos o bom senso e subiremos numa árvore, feito macacos, para roubar frutas no pé!... Tudo isso porque o mundo se faz com a emoção que a gente carrega e não com regras!... Emoção é a falta de bom senso, da qual nasce a genialidade.

Eduardo Cantos Davö

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.