5 de junho de 2011
Eram meus olhos de criança
fitando o infinito,
buscando esperança,
entre os gritos aflitos.
Era um mundo que guardava
um pouco de ilusão,
em cada canto e em cada casa
cada qual com o seu pão - (e só seu pão).

E cada qual com o que é seu,
de um seu que se dividia
e se plantava, colhia,
já não havia a agonia.

Plena liberdade,
pássaros voando,
criança corria,
música cantava,
fogueira ardia...
(E ninguém mandava).

Era um sonho, camarada,
era um caminho, uma estrada,
o mundo que eu imaginava.

Era uma estrela que brilhava...
Era verdade o que geava
no mundo que eu imaginava.

Eduardo Cantos Davö

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Músico, Escritor, Anarquista e estudante de Direito (embora seja paradoxal). Um idealista, em busca do compreendimento das cousas mais banais que nos rodeiam.